De forma geral, as pessoas que contraem o vírus não têm sintomas. Em algumas, no entanto, o HPV pode permanecer latente por anos até se manifestar na forma de lesões pré-cancerígenas e câncer. A realização regular do exame de Papanicolau é muito importante para detectar alterações nas células do colo do útero e iniciar o tratamento o mais cedo possível.
Transmissão
Quase sempre por via sexual, mas também pode ocorrer durante o parto ou após cortes ou perfurações com objetos contaminados.
Ameaça
A maioria das pessoas é infectada pelo HPV pouco depois do início da vida sexual e será reinfectada mais de uma vez ao longo dos anos.
Mais da metade (53,6%) dos homens e mulheres de 16 a 25 anos no Brasil têm algum tipo de HPV, dos quais 35,2% são de alto risco para câncer. Entre os indivíduos com amostra positiva, 31% apresentavam mais de um tipo ao mesmo tempo. Os dados são do estudo POP-Brasil.
A vacina HPV4, que previne os tipos 6, 11, 16 e 18, está disponível gratuitamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
O Ministério da Saúde também oferece a vacina para pessoas de 9 a 45 anos vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou células tronco, ou que estejam em tratamento contra o câncer. A informação sobre a vacinação de pessoas com comorbidades está nas notas do calendário de adolescentes (veja acima).
Embora seja fundamental para evitar diversas infecções sexualmente transmissíveis, incluindo pelo vírus HIV, a camisinha não é suficiente para prevenir a transmissão do HPV.
O que você pode fazer?
Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
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Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.