No Brasil, os principais fatores de risco para formas graves e óbito são:
- Idade superior a 60 anos ou inferior a 5 anos
- Diabetes mellitus
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras pneumopatias crônicas
- Doença renal
- Doenças cardiovasculares e cerebrovasculares
- Hipertensão arterial grave
- Indivíduos transplantados de órgãos sólidos
- Anemia falciforme
- Câncer
- Obesidade mórbida (IMC?40).
- Outras comorbidades além das citadas acima podem aumentar a probabilidade de agravamento e morte.
Adultos mais velhos e crianças muito pequenas estão sob maior risco. As taxas de mortalidade específicas para os grupos excedem as taxas de mortalidade registrada em pessoas de outras faixas etárias.
Covid-19 entre profissionais de saúde
Embora a proporção de profissionais de saúde na maioria dos países corresponda a menos de 3% da população em geral, a proporção de casos de covid-19 nesse grupo é maior. As ocorrências foram especialmente altas no primeiro ano da pandemia, quando esse grupo ainda não havia sido vacinado.
Covid-19 na população indígena
De acordo com o Ministério da Saúde, os povos indígenas mais vulneráveis à covid-19 são os que vivem em terras demarcadas. Os motivos são o modo de vida coletivo, que faz com que as doenças infecciosas atinjam rapidamente a maior parte da população em uma aldeia, e as dificuldades de implementação de medidas preventivas, como uso de máscaras e distanciamento. Além disso, a localização das aldeias complica o acesso aos postos de saúde. Em alguns casos, o deslocamento até um serviço de atenção especializada pode levar mais de um dia. Por isso optou-se por vacinar essa população prioritariamente.
Outros grupos com elevada vulnerabilidade social
Também são considerados com maior risco pela vulnerabilidade social e econômica as populações ribeirinhas e quilombolas, pessoas em situação de rua, refugiados, pessoas com deficiências permanentes e a população privada de liberdade.